A reconstrução digital da múmia romana tem como base tomografias realizadas no artefato com o objetivo de pesquisa científica. A tomografia tem sido utilizada em arqueologia como um  método não invasivo de investigação científica por várias instituições ao redor do mundo. A partir desses dados, foi possível gerar um modelo geométrico com as medidas exatas da múmia e uma única textura envolvendo todo o corpo. Sobre esse modelo, realizou-se um processo detalhado de restauração, edição e pintura digital utilizando-se softawres especializados  e  fotografias de detalhes do corpo. Posteriormente essa imagem foi colocada no ambiente virtual por meio da plataforma Unity.  
Participei principalmente da modelagem realizada a partir de arquivo de tomografia e texturização a partir de fotos de registro.  Participação da criação e desenvolvimento da construção da experiência em realidade virtual. 
Este trabalho foi fruto da parceria dos laboratórios LAPID e SESHAT do Museu Nacional com os laboratórios NEXT e EAI, do Departamento de Artes & Design da PUC-Rio, e com o laboratório VISGRAF do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, IMPA. O processo de tomografar artefatos egípcios vem sendo realizado pelo laboratório NEXT em parceria com o laboratório LAPID,S  Instituto Nacional de Tecnologia, INT, e a Clínica de Diagnóstico por Imagem, CDPI, desde 2003. Durante esse período foram tomografadas e catalogadas em torno de 150 peças. O laboratório VISGRAF desenvolve pesquisas e projetos em realidade virtual desde 1997.

O projeto foi apresentado na 
SEMNA 2019 Semana de Egiptologia do Museu Nacional, na Semana de Design da PUC-Rio, na SIGGRAPH Asia 2020 e na conferência Eurographics Workshop on Graphics and Cultural Heritage 2020.
Equipe de pesquisa
Museu Nacional Antonio
Brancaglion Jr., Sergio Azevedo,  Pedro Luiz Von Seehausen

Fiocruz
Sheila Mendonça

PUC-Rio 
Jorge Lopes, Luiza Novaes, Andrea Lennhoff, Bernardo Alevato, Gerson Ribeiro, Andrea Malanski


IMPA
Luiz Velho, Djalma Lucio
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